Publiquei ontem meu comentário abaixo no blog do Estadão, sugiro que façam o mesmo.
Decididamente, protetores de animais não são "adoradores de duendes"
e nem manifestam-se com "choramingos histéricos". Texto desrespeitoso
com protetores de animais, além de abordar o tema
"Silvestre como Pet" de forma desorganizada e pouco fundamentada.
Comentário publicado em 08/04/13 às 22:30h:
“Caro
Dener,
Li esta matéria e confesso que custei a acreditar
que fosse do mesmo autor do texto “Gateiros e Cachorreiros. Eita Raça!”,
publicada em 02/Outubro/2011. Sua justificativa para a publicação deste texto na
época foi a surpreendente repercussão de uma outra matéria sobre a Lista
Oficial de Espécies Invasoras no Rio de Janeiro. Os protetores de animais se
manifestaram em massa: “Foram quase 6 mil
recomendações no Facebook, mais de 150 comentários de leitores e quase 200
réplicas no Twitter.” Lembra-se?
No
texto citado, você demonstra reconhecer o que move os protetores de animais: amor
e respeito à vida (qualquer que seja ela). Inclusive declara sua admiração aos
protetores e protetoras do Brasil. Ainda custo a acreditar que tenha nos
definido como “adoradores de duendes” e “grupo que tem por hábito se apresentar
através de manifestações pessoais carregadas de xiitísmo fundamentalista e
choramingos histéricos”...
Não
vou discutir aspectos técnicos ou de cunho ambiental sobre os animais
silvestres cogitados para esta lista. Minha indignação quanto à liberação de
criação de silvestres para comércio como pets refere-se ao bem estar destes
animais. Nós, “gateiros” e “cachorreiros”, vivenciamos casos de maus tratos,
negligência e irresponsabilidade do ser humano em relação a cães e gatos,
inclusive os comprados, de raça. Já temos também os “coelheiros”...
especialistas em socorrer os inúmeros coelhinhos que são dados de presente a
crianças por ocasião da Páscoa para depois serem descartados em praças, parques
e até mesmo nas ruas, pois dão trabalho e requerem cuidados especiais...
tornam-se indesejados para os pais destas crianças presenteadas.
Os
aspectos técnicos desta matéria foram questionados em alguns comentários no
blog, como o da Ângela Caruso. Quanto aos aspectos de bem-estar destes animais,
você leu o comentário de João Marcelo da Costa, médico veterinário especialista
em silvestres? Ambos foram postados em 08/04, recomendo a leitura. E há outros,
igualmente questionadores sobre vários aspectos desta matéria e sobre a forma
desrespeitosa utilizada para referir-se aos protetores de animais.
Quero
crer que dois motivos podem ter originado esta matéria nos termos em que foi escrita
e publicada. Ou talvez ambos:
1) necessidade de uma nova surpreendente
repercussão em massa de sua matéria, envolvendo protetores de animais de forma
tão desrespeitosa e sobre um assunto que combatemos: domesticação de silvestres;
2)
falta de amor e respeito à vida por ter sido absorvido pelos debates
“técnicos”, justificativa até mencionada no último parágrafo do seu texto de
2011: .
“A eles, os protetores e protetoras do Brasil,
dedico minha inteira admiração e agradeço imensamente as lições de amor e
respeito à vida, que muitas vezes nos faltam quando somos absorvidos pelos
debates “técnicos” em nossa luta ambiental.”
Iridê – Projeto SOS Felinos
Protetora de Animais
São Paulo/SP"
SILVESTRE NÃO É PET!
E PROTETORES DE ANIMAIS NÃO SÃO
"ADORADORES DE DUENDES"!
LEIAM E COMENTEM!
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PF e Ibama prendem criadores registrados pelo próprio Ibama com mais de 2.200 aves ilegais
Vejam o que já acontece com criadores legalizados pelo IBAMA. Se em 2008 já existiam 7000 criadores licenciados pelo IBAMA em Goiás, quantos existem hoje? E em todo o Brasil? http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/06/ult5772u1416.jhtm
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