Uma das características da vida egípcia é a veneração pelos gatos, cujos corpos mumificados têm sido encontrados aos milhares, inclusive em tumbas dos faraós.
Umas das explicações é que como os antigos egípcios tinham o culto da morte+sobrevida e o gato, historicamente, tem sete vidas, havia uma identificação com esse encontro no além.
Os gatos, no antigo Egito, tinham um grande significado, eram idolatrados como entidades e a deusa Bastet é uma mostra desse fascínio que os gatos exerciam no imaginário desses povos.
Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artêmis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
Com o tempo, ela também perdeu sua cabeça original de gato selvagem e ganhou a cabeça de um gato doméstico. Os gatos eram muito importantes para os egípcios, porque protegiam os grãos dos animais daninhos, e acreditava-se que Bastet os protegia. Quem matasse um gato era punido com a morte. Quando os gatos morriam, as famílias raspavam a sobrancelha, em sinal de luto e, no mais das vezes, seus gatos eram mumificados.
O gato moderno, o último animal domesticado pelo homem, descende do Feliz líbica, um gato selvagem do Norte da África. Os gatos são errantes e misteriosas criaturas da noite.
O gato é um animal cercado de mistérios.
Os egípcios consideravam os gatos, guardiães do submundo --ou mundo dos mortos. Devido a estas crenças, imagens, estátuas e até múmias de gatos são encontradas dentro das pirâmides, utilizadas para a proteção espiritual do local e de seus habitantes. Os gatos habitam o oculto, isto é, o “escondido”.
Mas também adora ver e e ser visto; é um espectador do drama da vida, divertido, condescendente. É um narcisista -- como os faraós que mandavam construir três quatro estátuas iguais, de si próprios -- e as colocavam em fila. Os gatos têm um senso de composição pictórica: colocam-se simetricamente em cadeiras, tapetes e, até mesmo, numa folha de papel no chão.
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