28 de setembro de 2011

VICKY DOLABELLA: apoio prá lá de especial!!!


 Nossa Campanha Pró-Pretinhos ganhou um apoio prá lá de especial:
 Vicky Dolabella!
 
O nome dispensa apresentações, certo?  Se você está aqui, lendo informações sobre gatinhos, pelo menos já ouviu falar dela!  E sabe que a arte da Tia Vicky com gatinhos é de deixar a gente ronronando por horas...rsrs  E muitos trabalhos dela tem gatinhos como nós, os pretinhos!  Ninguém melhor prá apoiar a nossa campanha, não é mesmo?

A Tia Vicky doou uma tela ma-ra-vi-lho-sa com gatinho preto, prá gente rifar!
Tios e tias, podem babar...

Lindão, né? rsrs  A gente também a-do-rou!  Mas não foi só isso não...

A Tia Vicky doou também a imagem desta tela, 'tá a maior agitação aqui prá fazer coisinhas para vocês com essa imagem:  sacola ecológica, adesivo, mouse-pad... e ainda estamos pensando em algumas coisinhas mais!  Como a tia aqui do Projeto costuma dizer: "Tico e Teco estão ligados no 220!" rsrsrs

Se quiserem babar mais um pouquinho... entrem no site da Tia Vicky:


Tios e tias, agora anotem aí na agenda de vocês, prá não esquecer!  Sabem onde a gente vai começar a rifa da tela e a venda dos produtos da nossa Campanha?  Hein?  Hein?  Nem adivinham?  rsrs

No IV BICHOS E BRUXAS, do Quintal de São Francisco!  Imperdível!



Não tem lugar melhor prá gente lançar a nossa campanha... fala sério! É d+!!!

Bom, por enquanto é isso! Aproveitei que a tia tá muito ocupada hoje e vim publicar isso aqui prá vocês já anotarem e não esquecerem, viu? Ela tava demorando muito prá vir aqui contar essa novidade... a gente já tava ficando nervoso...

Ajudem a divulgar, tá?  A gente MIAUgradece!!!



Lambeijokas, ronrons e aperto de patinhas!
Gatinhos do Projeto SOS Felinos

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BRIGITTE, a pretinha da Mila Rocha

Brigitte Rocha

Sou negra, sem raça definida e fui órfã. Vim dar esperança a todos os que estão ou estiveram na rua um dia e agradecer a todos que lutam por nós, os animais.


Minha mamãe me teve num telhado com mais três irmãozinhos frajolinhas. Eu fui a única pretinha. Éramos alimentados com restos de comida ou com o que nossa mamãe encontrava. Não me lembro muito bem do que aconteceu com a minha família, só sei que minha mãe um dia não voltou e meus irmãos morreram atirados contra a parede.

Fiquei com muito medo, escondi-me debaixo da caixa d”agua e passei dias esperando, com muito frio e fome. Meu estômago doía, bichos me picavam, e se ali ficasse, morreria. Decidi, então, escalar a calha e acabei caindo dentro do pátio de um prédio.

Fui recolhida por um humano, que me deu um pratinho de leite. Ele era faxineiro do prédio e me escondeu no salão de festas. Como eu sempre fui curiosa, às vezes eu ia parar na portaria e aí o porteiro, Sr.Elias, me enfiava na gaveta para os moradores não implicarem comigo e ele perder o emprego.

Eu era do tamanho de um ratinho, dividia a marmita com o meu amigo humano grandão, Sr. Zé “Mineiro”. Comia arroz com feijão, alface e migalha de pãozinho. Ofereceram-me para algumas pessoas, mas eu não tinha atrativo nenhum: raquítica, negra, sem raça definida e nascida na rua, de pai desconhecido e mãe avulsa.

Como eu ia ser despejada, por dó, uma moça do prédio, a Dra. Elisa, ficou comigo por uns dias , mas o marido dela não queria mais um gato, pois já tinham duas gatas e iam ter um bebê humano, ou seja, tava meio lotado.

Mas minha sorte mudou. Essa moça - Dra. Elisa, soube que, no mesmo prédio, havia uma família que acabara de perder uma gatinha vítima de câncer de mama (espero que eu nunca saiba o que seja isso…) e estavam muito tristes, pois restara só uma gatinha que viria a ser minha irmã, Tereza Rocha.

Era a minha última chance de tentar ser feliz e tive que fazer um charminho... estendi meus braços para a senhorinha que tinha uns óculos, além dos olhos: minha vovó humana Jane, que olhou e disse: muitas pessoas não querem uma pretinha, sem raça, mas você é linda e vai se chamar Brigitte. 

Passei a ser “filha da vó”, pois minha mamãe humana estava muito traumatizada por ter perdido a filha gata anterior e não queria saber de se afeiçoar a outro gato.  Pelo menos eu já tinha uma “vovó”, um teto e comida. Fiquei isolada da minha irmã Tereza, até me levarem ao Dr. de branco (agora sei que é um veterinário) e me darem umas vacinas. Ah, minha irmã Tereza Rocha era tricolor e de olhos verdes, linda e me acolheu muito bem: disse que eu seria sua nova irmã e para eu ter paciência com nossa mamãe humana, que ela era uma pessoa muito boa, só que estava triste por ter perdido a filha mais velha.

Bom, nós gatos sabemos quem tem bom coração e eu via que nossa mamãe estava sofrendo muito pela morte da Minnie Rocha- a filha um, irmã que não conheci. Não desisti da vida e hoje vivo feliz com minha mamãe humana: tenho cama, cobertor, sachês, caixinha de areia, veterinário - o Tio Humberto (ahrrrr….). Por isso, agradeço a todos os humanos e não humanos que não desistiram de mim, apesar da minha aparência: o faxineiro -Sr. Zé Mineiro, o porteiro Elias , a Dra. Elisa, minha vovó humana Jane Rocha (in memorian), minha irmã tricolor Tereza Rocha (hoje, a estrelinha mais linda que brilha no céu) e minha mamãe Mila que divide a cama comigo…Afinal, agora tenho nome e sobrenome: Brigitte Rocha.
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MAYA, nossa primeira pretinha...

 Maya e Apolo, dezembro/2001


Um pouco da história...

Peguei meu primeiro gatinho, um filhotico de 1 mês e meio, o Apolo, em 1998.  Sua mãe era uma gata de rua que deu cria na garagem de uma vizinha da minha mãe. Esta vizinha cuidou dela, esperou o desmame e começou a divulgar os filhotinhos para adoção. Eu e meu filho íamos ver os filhotes todo fim de semana, quando íamos à casa de minha mãe.

Uma amiga minha de São Bernardo queria um gatinho, levamos um pretinho lindo pra ela, foi numa 5ª.feira à noite. Meu filho foi brincando com o pequeno durante todo o trajeto, apaixonado por ele... bem, tenho que admitir: gatos são apaixonantes! rsrs

Só tinha ficado um gatinho com a mãe, que ainda precisava de um lar.  Era um branco e preto com rabinho curto e torcido, parecia um coelhinho!  Não preciso dizer que meu filho veio no carro de São Bernardo até em casa falando desse “coelhinho”... Não deu outra:  no dia seguinte liguei para a vizinha e pedi pra reservá-lo pra nós.

No sábado fomos ao petshop para comprar todo o enxovalzinho dele e fomos buscá-lo. Eu nunca tinha tido gatos, mas sempre tive uma quedinha especial por eles...rsrs  Cheguei a trazer um gatinho filhote dentro da mochila da escola uma vez, e algumas vezes comprei gatinhos filhotes, com a minha mesada, para que os meninos da rua não jogassem no bueiro. Minha mãe ficava maluca comigo, porque eu aparecia com os gatinhos em casa, mas o trabalho de cuidar, controlar a nossa cachorra, esconder o gato longe dela e arrumar um dono ficava sempre pra ela… rsrs  Mas nunca me desestimulou a salvar a vida de um animal. Ela mesma acolhia cães de rua na garagem de casa, tratava e procurava um dono. E eu ajudava a tratar. Portanto, ela não podia nem me dar bronca, certo? rsrs

Na semana seguinte, a vizinha me ligou.  Ela havia desmontado o “ninho” (um cercado com caixas de papelão) e a gata mãe vinha direto miar lá, procurando seus filhotes. Ainda tinha a água e a ração dela, mas ela procurava os filhotes...

Fui à casa da minha mãe naquela noite e levei o Apolo. Parei na vizinha com o carro e abri a porta do carona para conversar com ela... meu filho estava no banco de trás com o Apolo, que começou a miar, e a gata mãe nem pediu licença: entrou no carro, foi pro banco de trás e nós presenciamos um encontro que não dava pra desconsiderar!  Foi um festival de miaus, ronrons, lambidas... lembro da barriguinha branca do Apolo virada pra cima e aquela cabeça preta imensa da mãe cobrindo tudo com lambidas...


A MAYA GANHOU UM LAR!

Apesar de ter ficado com receio de colocar uma gata de rua adulta dentro de um apartamento, sem acesso externo, a vizinha me garantiu que ela acostumaria. Mandou castrar no dia seguinte e levou a Maya pra nós. Era minha companheira de cama, dormia enroscada comigo... Ela e o Apolo foram inseparáveis até sua partida, já velhinha, com vários dentes a menos... deixou muita saudade!
 
Foi assim que me sensibilizei com o fato do abandono de animais e principalmente com a discriminação contra os pretinhos. Logo depois que adotei a Maya, vários gatos de rua que conviviam com ela apareceram mortos, envenenados.  Além das crenças e superstições a respeito deles, o que gera o preconceito (descabido!) para adoção, ainda temos que tomar conhecimento dos maus tratos que eles sofrem por parte do “serumano”...

Desde 2005, quando aluguei esta casa e iniciei oficialmente o Projeto SOS Felinos, a percepção desse preconceito vem crescendo... tenho pretinhos que vieram filhotes ou nasceram aqui e estão no gatil, encalhados...não conseguiram um lar! Seus irmãozinhos, coloridinhos e clarinhos, foram adotados... por que os pretinhos não tem esse direito?

A Campanha Pró-Pretinhos tem por objetivo desmistificar esse preconceito infundado gerado por crenças e superstições absurdas!


PRÓ-PRETINHOS:  ADOÇÃO SEM PRECONCEITO!
O primeiro pretinho a gente nunca esquece... Adote um!











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